Torna-se fundamental que o treinador seja um prático reflexivo, isto é, proceda de uma forma regular à autoavaliação dos seus próprios comportamentos. De acordo com esta perspectiva, Smol e Smith (1984, citados por Serpa, 1996) sugeriram algumas linhas de orientação práticas para os comportamentos dos treinadores:
I – REACÇÃO FACE AOS COMPORTAMENTOS DOS ATLETAS
I – REACÇÃO FACE AOS COMPORTAMENTOS DOS ATLETAS
a) Boa jogada (ou prova)
FAZER – feedback de reforço, valorizar tanto o esforço como o resultado, olhando para os aspectos positivos daquilo que fazem.
NÃO FAZER – partir do princípio que o esforço dos atletas é uma obrigação.
FAZER – feedback de reforço, valorizar tanto o esforço como o resultado, olhando para os aspectos positivos daquilo que fazem.
NÃO FAZER – partir do princípio que o esforço dos atletas é uma obrigação.
b) Erros (falhas variadas)
FAZER – feedback de encorajamento e instruções para corrigir o que esteve mal. Falar em coisas boas que podem acontecer se cumprirem as indicações.
NÃO FAZER – castigar, a punição pode ocorrer de várias formas (substituição, expressão facial e/ou gestos).
FAZER – feedback de encorajamento e instruções para corrigir o que esteve mal. Falar em coisas boas que podem acontecer se cumprirem as indicações.
NÃO FAZER – castigar, a punição pode ocorrer de várias formas (substituição, expressão facial e/ou gestos).
c) Comportamentos inadequados (faltas de concentração)
FAZER – explicar que num jogo todos os atletas fazem parte da equipa (mesmo os que estão no banco), reforçar positivamente a participação na equipa.
NÃO FAZER – ameaçar os atletas, recorrer a castigos físicos (flexões, abdominais).
II – DEIXAR QUE AS COISAS POSITIVAS ACONTEÇAM
FAZER – desempenhar o papel de professor, considerando a participação desportiva como uma experiência de aprendizagem. Intervir sempre de forma positiva e clara, exemplificando como se faz.
FAZER – encorajar de uma forma selectiva em vez de pedir e/ou exigir resultados.
FAZER – concentrar-se no jogo (ou prova), estar na competição com os atletas, sendo o principal exemplo para a coesão da equipa.
NÃO FAZER – ironizar ou gozar através das instruções. Não irritar os atletas.
FAZER – explicar que num jogo todos os atletas fazem parte da equipa (mesmo os que estão no banco), reforçar positivamente a participação na equipa.
NÃO FAZER – ameaçar os atletas, recorrer a castigos físicos (flexões, abdominais).
II – DEIXAR QUE AS COISAS POSITIVAS ACONTEÇAM
FAZER – desempenhar o papel de professor, considerando a participação desportiva como uma experiência de aprendizagem. Intervir sempre de forma positiva e clara, exemplificando como se faz.
FAZER – encorajar de uma forma selectiva em vez de pedir e/ou exigir resultados.
FAZER – concentrar-se no jogo (ou prova), estar na competição com os atletas, sendo o principal exemplo para a coesão da equipa.
NÃO FAZER – ironizar ou gozar através das instruções. Não irritar os atletas.
1 comentário:
As estratégias aqui apontadas, além de estarem muito bem identificadas com a relação treinador-atleta, podem ser fielmente transpostas para a relação professor-aluno. No fundo os princípios são os mesmos, as estratégicas idênticas, as atitudes similares, só muda mesmo é o contexto e as competências a desenvolver. O que se deve e não deve fazer está tudo, ou quase tudo, aqui!
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